Morreu em 10/10 o fotojornalista Antonio Ribeiro, aos 61 anos, vítima de uma insuficiência respiratória aguda. A informação foi divulgada na quarta-feira (23/10) pela Folha de S.Paulo. Ele deixa a esposa Adriana e o filho Lucas.

Formado em Jornalismo pela PUC-Rio, trabalhou como fotógrafo na Manchete e depois na Veja, onde trabalhou por seis anos. Neste período, fez registros da Amazônia e dos conflitos no Oriente Médio, que estamparam capas da revista. Em 1991, se mudou para a França para trabalhar na agência Gamma. Se enraizou em Paris, cobrindo a política europeia como um todo. Cobriu a ascensão da extrema direita na França com Jean-Marie Le Pen.

Em 2004, voltou à Veja e se tornou correspondente na Europa com um blog de Paris no site da revista. Também atuou como comentarista nas TVs francesas LCI e BFM. Retornou ao Brasil em 2015. Teve passagem curta por O Globo, onde trabalhou como editor de fotografia do jornal. Ultimamente, se dedicava a palestras e documentários.

Ao longo da carreira, Ribeiro fez trabalhos fotográficos muito importantes. Cobriu a Guerra do Golfo, edições de Jogos Olímpicos e os primeiros sinais da crise yanomami, em 1990. Fez registros aprofundados de China, Cuba, Egito, Nigéria, Israel e Índia. Ensaios de personalidades como Amin Maalouf, André Comte-Sponville, Aimé Jacquet, Ronaldo, Guga, Bebeto, Romário e Lula. Também fez registros do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso quando morou em Paris.

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