Ricardo Gontijo morreu nessa segunda-feira (7/11), aos 78 anos, na cidade de Resende, no Estado do Rio, onde residia. Após longa internação, não resistiu a uma insuficiência respiratória. Deixou quatro filhos. O velório será nesta terça-feira (8/11), a partir das 13h30, na Capela 5 do Crematório da Penitência (no Caju, Rio). Cremação às 16h30.
Mineiro de Belo Horizonte, mudou-se para São Paulo na década de 1960 e esteve em revista Manchete, jornal Diário da Noite e Jornal da Tarde; foi secretário de redação da Folha da Tarde e editor-assistente da revista Exame. Paralelamente, iniciou carreira na televisão, no programa Globo Rural.
Nos anos seguintes, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhou em jornais emblemáticos como O Sol e Opinião. Passou ainda por Jornal do Commercio, O Globo, sucursal da Folha de S.Paulo, jornais Tribuna da Imprensa e Última Hora. Na década de 1970, na TV, foi editor de Internacional da TV Globo, um dos pioneiros da Educativa, e TV Rio. Em revista, esteve em Exame e Manchete. Teve passagem pelo jornal Panorama, em Londrina, no Paraná, e pela Comunicação da CVM, no Rio.
Entre diversos prêmios, recebeu dois Esso de Jornalismo quando esteve na Folha da Tarde. Premiado também por vídeos, mereceu o Fundação Ford, nos Estados Unidos; Festival de Sorrento, na Itália; e Festival de Barcelona, na Espanha.
Ricardo Gontijo publicou dois livros-reportagem, Transamazônica e Sem vergonha da utopia, este sobre o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho. Ainda os romances Prisioneiro do círculo, autobiográfico, e A correnteza e Pai morto, vivo. Deixou dois inéditos, um de contos e outro de poesia.