Morreu no domingo (14/7) o jornalista Sérgio Cabral, aos 87 anos, no Rio de Janeiro. Ele estava internado há três meses em um hospital no Rio com um quadro de pneumonia. O velório está sendo realizado nesta segunda-feira (15/7), até às 12h, na Sede Náutica do Vasco.

Nascido no Rio de Janeiro, Cabral começou sua carreira no jornalismo em 1957, como repórter policial do Diário da Noite, jornal vespertino dos Diários Associados. Foi um dos criadores de O Pasquim, em 1969. Chegou a ser preso durante a Ditadura Militar devido ao ativismo no jornal.

Além de jornalista, foi também escritor, compositor e pesquisador da música brasileira. Trabalhou como produtor musical entre 1973 e 1981. Como compositor, foi parceiro de Rildo Hora, escrevendo as letras de Janelas Azuis, Visgo de Jaca, Velha-Guarda da Portela e Os Meninos da Mangueira, entre outras. Apaixonado por samba, o jornalista também fez parte do júri especializado na TV Globo dando nota para a apresentação das escolas de samba.

Como escritor, escrever as biografias dos artistas Tom Jobim, Pixinguinha, Nara Leão, Grande Otelo, Ataulfo Alves e Eliseth Cardoso. Foi três vezes vereador da cidade do Rio entre 1983 e 1993. Trabalhou também como conselheiro do Tribunal de Contas do Município, cargo que ocupou até se aposentar em 2007, após completar 70 anos de idade. Em 2014, foi diagnosticado com Alzheimer.

O jornalista é pai do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, que confirmou a morte de Cabral nas redes sociais.

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