Carlos Nobre, professor da PUC-Rio, morreu no Dia do Professor (15/10). Tinha 66 anos, era diabético e teve sucessivas paradas cardíacas. O enterro foi nesta quarta (16), no cemitério de Irajá. A família dispensou o velório e as orações e homenagens foram feitas no momento do sepultamento.
Formado em Jornalismo, Nobre era mestre em Ciências Penais pela Universidade Cândido Mendes e pesquisador do Nirema – Núcleo Interdisciplinar de Reflexão e Memória Afrodescendente, do Departamento de História da PUC. Trabalhou em O Dia, Jornal do Brasil e Estado de S. Paulo.
Repórter atento, especializou-se na cobertura do Judiciário e, por isso, foi capa da revista Lide no final dos anos 1990, então editada pelo Sindicato dos Jornalistas do Município. Considerava o Brasil o “país com maior número de afrodescendentes na diáspora”, e foi porta-voz da causa nas pautas, nas palestras e nos livros que publicou.
Ultimamente, estava empenhado em ajudar a Escola de Samba Grande Rio, em Duque de Caxias, no enredo para o Carnaval de 2020, com base em seus trabalhos sobre o pai de santo Joaozinho da Gomeia.