O Ministério Público Federal (MPF) anunciou em 9/1 a instauração de um inquérito para apurar a conduta da Jovem Pan na incitação aos atos antidemocráticos e terroristas que ocorreram no último domingo (8/1), em Brasília.
A informação foi divulgada poucas horas após Antonio Augusto Amaral de Carvalho Filho, conhecido Tutinha, deixar a presidência do grupo.
O MPF também avaliará se a Jovem Pan violou direitos fundamentais da população e incorreu em abusos à liberdade de radiodifusão ao veicular notícias falsas e atacar os Poderes constituídos e o processo democrático do País.
De acordo com o Portal Imprensa, no comunicado sobre a abertura do inquérito, o órgão informou que um levantamento realizado nos últimos meses detectou que a Jovem Pan tem “veiculado sistematicamente fake news e discursos que atentam contra a ordem institucional”. A campanha da emissora, prossegue o comunicado, coincide com a “escalada de movimentos golpistas e violentos em todo o País”.
O ministério Público citou ainda Alexandre Garcia e outros comentaristas da Jovem Pan por terem minimizado o “teor de ruptura institucional” do movimento golpista e os crimes cometidos pelos radicais que invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes.
- Leia também: Tutinha renuncia ao cargo de presidente da Jovem Pan