A repórter Neide Duarte deixou a TV Globo após 34 anos de casa, em duas passagens. Aos 71 anos, ela esteve nos últimos cinco fazendo reportagens especiais para o Globo Rural.

Neide chegou à Globo em 1980, passando pelos principais telejornais da emissora, como Jornal Nacional, Bom Dia Brasil, Jornal Hoje e SPTV. Destacou-se também como repórter especial do Fantástico.

Entre suas principais coberturas estão a da campanha das Diretas Já, da doença e morte de Tancredo Neves (1985), dos Jogos Olímpicos de Seul (1988), das eleições presidenciais de 1989, do Plano Collor (1990) e da morte de Ayrton Senna, em 1994, além de cobertura de vários Grandes Prêmios de Fórmula 1.

Em 1997, deixou a Globo e teve passagens por SBT e TV Cultura, retornando à emissora carioca em 2005.

Neide venceu os prêmios Líbero Badaró e Vladimir Herzog, ambos em 2000, o Mídia da Paz, o Ethos de Jornalismo em 2001, e o Grande Prêmio Barbosa Lima Sobrinho do IV Prêmio Imprensa Embratel, em 2002. Em 2007, ganhou o Prêmio Docol / Ministério do Meio Ambiente de melhor reportagem de TV com a série 100 anos da Represa de Guarapiranga, produzida para o SPTV.

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