A Agência Brasil, da EBC, passará a contar a partir deste mês com seis correspondentes em capitais brasileiras, além das equipes na sede em Brasília e nas sucursais do Rio de Janeiro e São Paulo. O aumento do número de praças deve descentralizar a cobertura da Agência, permitindo uma visão mais abrangente do que acontece no País e levando aos leitores um Brasil que o Brasil não conhece. Dos seis profissionais, dois já estão em campo, enviando diariamente matérias que são republicadas em sites e jornais do País inteiro. A repórter Edwirges Nogueira, que é cearense, voltou à sua terra natal depois de dois anos e meio em Brasília e, de Fortaleza, vem contribuindo com matérias que trazem uma visão que vai além dos clichês sobre o Nordeste brasileiro. No fim do ano, fez com o fotógrafo Marcello Casal Jr. um especial sobre a seca na represa de Sobradinho. Bianca Paiva, há oito anos na EBC, coordenava o Jornalismo da Rádio Nacional da Amazônia até assumir, em novembro passado, como correspondente da EBC na capital amazonense. As duas vêm produzindo matérias que mostram a riqueza da diversidade regional. Os outros quatro repórteres começam a trabalhar este mês, três deles em tempo de cobrir o Carnaval, que terá o tema Carnavais do Brasil, com reportagens e transmissões de rádio e tevê de várias partes do País. Eles foram escolhidos numa concorrida seleção interna entre os profissionais da Casa. Sayonara Moreno, baiana, na EBC desde 2013, será a repórter da Agência em Salvador. A alagoana Sumaia Villela será a correspondente em Recife. O gaúcho Daniel Isaia, que nos últimos anos atuou nas rádios Nacional e MEC no Rio de Janeiro, também volta para sua terra natal, como repórter em Porto Alegre. Estreou nesta semana, com as consequências do temporal na capital gaúcha. Léo Rodrigues, mineiro, deixa a TV Brasil no Rio de Janeiro para ser correspondente em Belo Horizonte. Apesar de estarem ligados à Redação da sede em Brasília, eles ficarão baseados nas Redações das emissoras parceiras da TV Brasil na rede pública, o que facilitará a troca de informações com outros colegas e evitará a sensação de isolamento que pode acontecer quando se trabalha em casa. A Agência Brasil também ganhou, em janeiro, um correspondente nos Estados Unidos. O repórter José Romildo foi morar naquele país por um ano, de onde cobrirá os principais temas de política e economia americana, especialmente as eleições presidenciais. A criação de uma rede de correspondentes, com uma seleção entre os profissionais da EBC, foi a primeira missão dada por Américo Martins, então diretor-geral, a Denize Bacoccina, quando ela assumiu a Superintendência Executiva de Agências e Conteúdo Digital. Denize conta que no fim do ano passado foram feitas as provas e as entrevistas de seleção, até chegar a um grupo que mostrou ter todas as habilidades para a função. E que a ampliação dessa rede vai permitir à Agência Brasil avançar no projeto de tornar-se cada vez mais relevante no jornalismo brasileiro, com uma linha editorial isenta, equilibrada, de interesse público.