Diego Iraheta, antes editor sênior de Notícias, passa a editor-chefe do site, no lugar de Otávio Dias Nesta 4a.feira (28/1) faz exatamente um ano que o Brasil Post – parceria da Editora Abril com o Huffington Post – estreou no Brasil. O mês de comemorações dos bons números de audiência (embora não tão bons de retorno do investimento) marca também o início de Diego Iraheta, antes editor sênior de Notícias, como novo editor-chefe do site, no lugar de Otávio Dias, que saiu e passa a cuidar de sua consultoria em estratégia de comunicação, gestão de imagem, relacionamento com a mídia e produção de conteúdo. Para a vaga de Iraheta chegou Luciana Sarmento, vinda do UOL. Outro que deixou o Brasil Post foi Thiago Araújo, editor de Mídias Sociais, que seguiu para a Trip Editora, abrindo espaço para a promoção do então repórter de Viral e Diversão Cleber Facchi. Contratações também estão na pauta do BP. O gerente de Marketing Edson Ferrão foi captado de Veja Online; Luiza Belloni veio do Infomoney para abordar Economia; e o site ainda busca um profissional para ser o primeiro da sucursal de Brasília. Comandados pelo diretor Editorial Ricardo Anderáos, completam o time a editora de blogs Tatiana Dias; os repórteres Ione Aguiar (Ciência e Saúde), Rodolfo Viana (Comportamento e Cultura), Andréa Martinelli (Comportamento e Outra Medida), Thiago de Araújo (Política) e Gabriela Bazzo (Mundo); o designer e editor de vídeo André Murched; as moderadoras de comentários Elizabeth Costa e Larissa Silva; e os estagiários Caio Delcolli e Larissa Baltazar. ”Audiência já supera 21,5 milhões de pageviews”, diz Ricardo Anderáos Milhões de visitas e centenas de notícias depois, Ricardo Anderáos, diretor Editorial, faz um balanço do período, em que celebrou audiência mas viu uma receita ainda tímida e aquém da esperada: Os milhões do Brasil Post “Chegamos ao primeiro ano do Brasil Post batendo recorde de audiência. Neste janeiro, superamos nossa melhor marca mensal – que havia sido registrada em novembro – e já batemos 21,5 milhões de pageviews, com 5,1 milhões de usuários únicos. A expectativa é de que fechemos o mês com seis milhões de usuários únicos e 26 milhões de visualizações de página, se mantivermos o ritmo”. Audiência bombou em 2014 “A redação do Brasil Post é superpequena, integrada e está todo mundo muito animado. Como sabemos, 2014 foi um ano atípico e importante para o nosso meio, porque tivemos uma Copa do Mundo (aquela Copa do Mundo: no Brasil, em que sofremos um vexame) e eleições (aquelas eleições: em que os ânimos estiveram muito acirrados). Esses dois eventos foram muito legais pra nós. Já tínhamos o macete de fazer softnews de uma forma que gerasse audiência, e o nosso desafio, logo nesse primeiro ano, foi achar nossa veia de como abordar hardnews”. E o dinheiro? “O plano de negócios prevê que o retorno comece a vir depois do segundo, terceiro ano. Então, ainda é muito cedo para querer almejar um equilíbrio. O que eu posso dizer é que a meta está um pouco abaixo, em termos de receita, do que prevíamos. Ainda mais porque fazemos um tipo de publicidade diferente da convencional para sites, que é a publicidade nativa. A marca é nova, todo mundo está mais conservador… Mas estamos animados! Fechamos importantes parcerias, como a com a CVC”. O novo editor-chefe q Escolhido para substituir Otávio Dias como editor-chefe, Diego Iraheta – até então editor-sênior de Notícias – também conversou com J&Cia e contou de sua expectativa para a nova função. Empolgado com ela, diz que 2015 começa com o desafio de consolidar a marca Brasil Post: Elegância: diferencial no Entretenimento do Brasil Post “Eu estou superempolgado! 2015 começa com um grande desafio porque vai ser o ano de consolidação do veículo, da marca. Estou feliz porque a briga de audiência que se vê nos portais tradicionais, recorrendo a uma coisa de nível cada vez menor, tem sido a praxe. E nós vamos na contramão. As nossas pautas são muito ligadas a direitos humanos, empoderamento de minorias e pró-diversidade. Enquanto portais tradicionais vão fazer a fofoquinha do papparazzo, da repórter que está com uma barriguinha [Diego se refere à polêmica nota publicada pelo R7 sobre a repórter Fernanda Gentil, da TV Globo], nós vamos com uma resposta superclassuda, sem citar o nome do portal, para dizer que dá pra fazer entretenimento com classe, com elegância. Claro que isso foi uma pauta coletiva e nós fomos só afinando os ponteiros”. Equipe em sintonia e hardnews pop “Essa é uma das equipes mais competentes, com mais senso de coletividade com que já trabalhei. Isso me deixou ainda mais entusiasmado. Estamos mesmo vestindo a camisa do projeto, que é de vanguarda, é de fazer jornalismo mais pop, saindo do padrão sisudo da notícia, e, ao mesmo tempo, informando. Dá pra fazer tanto entretenimento quanto eleição, que, como o Anderáos falou, foi o período em que mais crescemos em audiência. Daí a decisão de contratar um repórter em Brasília. Foi nesse período que percebemos que hardnews dá, sim, audiência. Estamos apostando em fazê-lo de forma mais pop. A repórter que trouxemos da Infomoney, por exemplo, tem pautas ligadas ao factual, à crise econômica, mas que vão muito bem, porque ela dá essa embalagem que remete ao dia a dia das pessoas”.