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quinta-feira, dezembro 26, 2024

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Estadão cria editorias Redes Sociais e Audiências

Com uma aposta cada vez maior em conteúdo multiplataforma e respaldado no fato de ser o veículo com o maior engajamento da internet brasileira segundo o índice Torabit, o Estadão criou duas editorias com vistas aos conteúdos em plataformas digitais: Redes Sociais e Audiências, ambas subordinadas ao editor executivo de Conteúdos Digitais Luis Fernando Bovo.

Sob o comando de Gabriel Valente Pinheiro, a editoria de Redes Sociais tem como objetivos estabelecer e implementar estratégias para fortalecer a presença dos conteúdos do jornal nas mídias sociais, intensificar interações com leitores, ouvintes e telespectadores, bem como disseminar pela redação processos que norteiam essas plataformas.

Já a missão da editoria de Audiência, que tem Ricardo Navas Lopes como editor, é monitorar o alcance dos conteúdos do jornal nas plataformas digitais, e criar e implementar ações com as demais editorias para fortalecer a disseminação digital da produção jornalística. Gabriel já cuidava de redes sociais no jornal.

Segundo Bovo, o que fizeram foi lhe dar o status de editor e transformar Redes Sociais, antes um apêndice da home, em editoria mesmo: “Agora o Gabriel vai ser responsável por toda a nossa política de redes sociais, divulgando boas práticas, indicando como e o que fazer e analisando os dados de todas elas”.

Navas, antes responsável por campanhas digitais no Departamento Comercial, foi transferido para a Redação, no time da gerente de Tecnologia de Conteúdo Luciana Cardoso, que responde por métricas, SEO e desenvolvimento. “Agora ele passa a responder a mim e terá o desafio de, junto comigo, construir essa função, que não existe na casa”, diz Bovo, acrescentando que ele terá dois papéis fundamentais: analisar a audiência do conteúdo em todas as frentes (site, redes sociais, vídeos etc.), identificando o perfil dos públicos e cruzando com o conteúdo que cada um deles consome; e captar quais assuntos estão despertando interesse, não apenas do público do Estadão, mas da web como um todo, e oferecer o que o jornal está produzindo.

“Hoje já fazemos um pouco esse trabalho, mas ele não é sistematizado”, afirma. “Na web, os interesses aparecem e desaparecem com muita rapidez. Por isso é importante identificar logo e aproveitar cada uma dessas ondas para trazer a audiência para o nosso conteúdo. Ele vai trabalhar diretamente com a home page, com as editorias, com o editor de Redes Sociais, com o time de métricas e com o pessoal de SEO. Nossa intenção, ao ter nessa função alguém que não é jornalista (ele é publicitário), é trazer uma visão mais aberta, mais solta, mais voltada ao leitor. Ele não terá um papel de produção de conteúdo, mas de timoneiro, de sinalizar para onde a audiência está indo e levar o conteúdo até ela. Vai nortear a produção, não produzir”.

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