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sábado, novembro 23, 2024

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Mais depoimentos de admirados e votantes

Mais depoimentos de homenageados e votantes Seguimos com a repercussão do resultado da pesquisa inédita, pareceria de Jornalistas&Cia e Maxpress, feita com executivos de Comunicação Corporativa de todo o Brasil, que apontou, entre os mais de 55 mil profissionais em atividade, Os cem mais admirados jornalistas brasileiros. Reproduzimos a seguir novas declarações de homenageados e votantes:   Admirados 56º) Bárbara Gancia – “Devo ter recebido um ou dois prêmios na vida, máximo. Um deles, de que me lembro, foi um Prêmio Abril na categoria Beleza, por ter colaborado com a equipe da Lenita Assef (na revista Elle) em uma edição especial sobre maquiagem – óbvio que fui obrigada a integrar a equipe por não ter mais ninguém na Redação para fazer o trabalho. Um típico caso de ‘Entrei de gaiata no navio’. Nunca me inscrevi, não acredito em premiações que funcionam partindo dessa premissa e tampouco das que são votadas pela internet, do tipo que o concorrente está livre para pedir votos ao seu público. No ano passado, fui bastante pressionada por leitores, internautas, ouvintes e assinantes da Globosat que queriam a todo custo que eu convidasse o pessoal a votar em meu nome pelo twitter e facebook na premiação da revista da NET, Monet, que estava elegendo a ‘melhor apresentadora de TV’ e havia colocado o meu nome para concorrer contra a Palmirinha.  Não me prestaria a um papel cabotino desses nem que todas as vacas da Holanda tossissem na minha fuça. Que mérito poderia ter uma conquista dessas? Isso não quer dizer que eu não tenha vaidade. Como todo bom jornalista, possuo o ego de pavão argentino, vai daqui até as Malvinas. Mas mesmo se assim não fosse, este presente que vocês me dão agora é uma realização pessoal inenarrável, como diria minha colega de Alta Frequência, na Bandnews FM, Neli Pereira. Saber que esse aval pelo meu trabalho, que muitos nem ‘trabalho’ consideram, foi determinado por uma pesquisa conduzida por profissionais da melhor reputação e teve a participação de mais dois mil executivos, foi refeita em outra instância utilizando os métodos mais precisos disponíveis, e que depois disso tudo, eles concluíram que estou entre os cem jornalistas mais admirados do País (mas longe de ser um das 100 mais bem pagas, que fique claro), que tenho o respeito do público exatamente pelos motivos que eu me bato e me esfolo e tomo cada sopapo que só Deus sabe a cada dia, bem, esse é o melhor prêmio que um jornalista poderia receber. Muito obrigada aos envolvidos, pela seriedade e pela idoneidade.” 73º) Geneton Moraes Neto –  “Vou ser cem por cento sincero: minha relação com o Jornalismo é acidentada. Sempre foi. E digo: ainda bem. Faz poucos dias, fui chamado para um encontro com estudantes de Jornalismo. Uma alma ingênua achou que eu poderia dizer algo de útil aos recrutas. Dei um conselho a eles: em nome de Nossa Senhora do Perpétuo Espanto, nossa Padroeira, façam um favor: vivam em crise permanente! Jamais se deem por satisfeitos – nem com vocês mesmos nem com o Jornalismo. ‘Brinquei’: disse a eles que iria fazer, ali, uma ‘confissão’ pessoal que poderia, até, soar ridícula, eu sei, mas, como se dizia antigamente, era ‘rigorosamente verdadeira’. Aos cinquenta e oito anos de idade e, portanto, já um quase-dinossauro, eu estava em crise e em dúvida sobre a escolha profissional! São dúvidas esperáveis e compreensíveis num adolescente recém-admitido na universidade, mas… num pré-dinossauro que caminha com sapatos já gastos e empoeirados? ‘Sim! Por que não?’, responde e pergunta, em voz baixa, meu combalido demônio-da-guarda. Tentei, então, dizer a eles: vivam em crise, cultivem dúvidas devastadoras, declarem-se em estado de prontidão permanente, rebelem-se, rebelem-se, rebelem-se, nem que seja intimamente, contra a mesmice, contra os burocratas da profissão, contra os derrubadores seriais de matérias, contra os que fazem jornalismo para jornalistas – e não para o público –, contra as entrevistas congratulatórias, contra a vaidade tola, contra o tédio profissional, contra a patrulhagem ideológica, contra a empáfia risível, contra o carreirismo, contra a acomodação. Tentem acreditar que o jornalismo pode ser, sim, vívido, interessante, revelador – não o monstro chato e cinzento que exibe suas garras com tanta frequência. Se tenho tantas e tantas e tantas dúvidas, fiquei total, completa e sinceramente surpreendido ao ver meu nome lembrado na lista dos ‘cem jornalistas mais admirados’. Não é falsa modéstia (um praga, aliás): é surpresa – de verdade. O que é que o quase-dinossauro pode dizer, então, além de um sincero obrigado?”80º) Patrícia Poeta – “Fiquei feliz de ver meu nome na lista. Principalmente porque soube que ela foi feita com base em indicações dos profissionais que atuam com comunicação corporativa – os colegas de assessoria de imprensa e departamentos de comunicação. Neste momento da minha carreira, em que decidi enfrentar novos desafios e trilhar novos caminhos, é encorajador ter o reconhecimento de colegas de profissão. Muito obrigada.” 85º) Pedro Bial – “É uma grande honra figurar nesse time. Muito obrigado de coração a todos que reconheceram o trabalho feito com total entrega e dedicação.”   Votantes “Foi surpresa ver que a lista de destaques dos profissionais de comunicação seguiu o que se esperaria de uma lista feita pelo público em geral, coincidindo prestígio com exposição. Nesse aspecto, fizeram falta na lista centenária nomes do jornalismo político e econômico de veículos impressos. Mas houve também a feliz lembrança de ícones que estão fora das principais vitrines da mídia, como José Hamilton Ribeiro e Audálio Dantas. Para as próximas edições, sugiro aumentar a lista de votos de cinco para dez nomes. Aliviaria um pouco a nossa consciência.” – José Ramos “Com tanto descaso com essa profissão, acho a iniciativa louvável!” – Myrian Vallone

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