Sérgio Caldieri morreu em 18/12, em Santa Catarina, cercado da família. Depois de tentar corrigir um problema cardíaco, ele não resistiu a uma delicada cirurgia. Ao velório, no dia seguinte (19/12), seguiu-se a cremação, em Florianópolis. Caldieri deixa viúva, o filho Sérgio Artur Bonelli Caldieri, com quem ele morava, filhas e netos.

Natural de Assaí, no Paraná, estudou Psicologia em Londrina, mas não concluiu o curso e formou-se tardiamente em Jornalismo na Facha, no Rio. Começou na profissão no jornal Panorama, na rádio Alvorada e na Folha de Londrina.

Transferiu-se para o Estado do Rio em 1977 e radicou-se em Niterói. Trabalhou na Tribuna da Imprensa, na assessoria de Darcy Ribeiro e na Secretaria Estadual de Cultura – Inepac (Instituto Estadual do Patrimônio Cultural) por mais de 30 anos, onde se aposentou. Passou também pela Funarj (Fundação de Artes do Estado) e pelo MIS (Museu da Imagem e do Som).

Militante do PDT, esteve ainda no Governo Brizola. Publicou os livros Alberto Cavalcanti: o cineasta do mundo e Eternas lutas de Edmundo Moniz. Foi diretor da ABI e vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas do Estado.

Em nota, Paulo Jeronimo, presidente da ABI, escreveu que, “na terça-feira (14/12) ele me contou que estava com um problema cardíaco sério, que iria se submeter a uma cirurgia. Desejei sucesso na operação. Era uma figura doce, sempre pronto a colaborar com a ABI e com a classe jornalística. Ele produzia diariamente um clipping de notícias nacionais e internacionais muito importante. Um grande companheiro que vai fazer muita falta”. Outros colegas também lamentaram a morte de Caldieri.

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