Morreu em Brasília nessa segunda-feira (22/8), vítima de infarto, Severino Goes, aos 70 anos. Ele era repórter da revista eletrônica Consultor Jurídico (Conjur) há cerca de um ano e meio. Gaúcho de Santana do Livramento, chegou a Brasília em 1977. Foi diretor da sucursal do Estadão no final dos anos 1990 e passou pelas redações dos jornais O Globo, Gazeta Mercantil e Folha de S.Paulo.
Também integrou as assessorias de Comunicação do STF, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), por dez anos, e da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), ao lado de Viviane Dias. Fez ainda parte da equipe de Comunicação do Palácio do Planalto no governo do ex-presidente Michel Temer. Deixa as filhas gêmeas Amanda e Joana e o filho Gabriel. O velório e o sepultamento serão nesta quarta (24/8), no cemitério Campo da Esperança.
Miriam Leitão, com quem trabalhou em O Globo, contou à Conjur que Severino abriu-lhe os olhos para que tivesse uma atuação mais forte contra o trabalho escravo no País e que, a partir daí, entrou nessa trincheira de forma mais efetiva. Márcio Chaer, proprietário da Conjur, que trabalhou com ele na GM e na Folha, escreveu que, “extremamente crítico e rigoroso − mais consigo próprio que com os outros −, Severino tornou-se conhecido pela sua integridade. A sua rigidez, contudo, não facilitava o relacionamento, algo do que, aliás, ele se orgulhava.