Luiz Garcia morreu nessa terça-feira (3/4), aos 81 anos, de uma parada cardiorrespiratória. Há quatro anos, foi diagnosticado com mal de Alzheimer e estava há 13 dias numa clínica de reabilitação em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro. Deixa mulher e dois filhos.
Ele começou, aos 17 anos, na Tribuna da Imprensa. Passou pelo Globo em 1961, pela primeira vez, como copidesque, e depois pelas redações de O Estado de S. Paulo e da revista Visão. Foi editor-chefe da Veja.
Voltou para O Globo em 1974 e ali permaneceu por 43 anos. Foi editor de Política e de Opinião. Iniciou, em 1986, a crítica interna diária do jornal, o que determinou o padrão dos textos do veículo. Vinte anos depois, passou a assinar uma coluna e foi substituído na crítica por Aluizio Maranhão, que a faz até hoje. Criou o primeiro Manual de Redação e Estilo do Globo, publicado em 1992. Coordenou o programa de treinamento de estágio do jornal. Publicou em 2000 o livro O mundo, esse lírio – Artigos sobre jornalismo e outras coisas.