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sábado, setembro 7, 2024

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O coronavírus e os veículos de comunicação – XXIII

Globo lança campanha que exalta trabalho do jornalismo durante a pandemia

A TV Globo estreou em 9/8 uma campanha, com a assinatura das marcas Globo, GloboNews, CBN e G1, que enaltece o trabalho da equipe de Jornalismo da emissora, que se arrisca diariamente para produzir informações sobre a pandemia de coronavírus.

O projeto é composto por quatro filmes, além de vinhetas, peças digitais e de mobiliário urbano e apresenta o slogan “Jornalismo da Globo: uma ponte segura entre fatos e pessoas”. O comercial de estreia destaca os motivos que levaram os profissionais de imprensa a saírem de suas casas diariamente para trazer informações sobre a pandemia. (Com informações do Meio&Mensagem)

Robô checador de notícias do WhatsApp estreia versão em português

O WhatsApp lançou em 4/8 um chatbot de checagem de notícias, que conversa com o usuário e checa a veracidade das notícias enviadas a ele. A ferramenta, produzida pela Rede Internacional de Checagem de Fatos (IFCN), já estava disponível em mais de 70 países, nos idiomas inglês, espanhol e hindi. Em parceria com o Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITS Rio), o chatbot agora fala português.

Por enquanto, a ferramenta checa apenas notícias relacionadas à pandemia de coronavírus, mas a ideia é que mais para a frente passe a verificar notícias de diversos assuntos. Cristina Tardáguila, diretora-adjunta da IFCN, explica que o chatbot “vai durar até a Covid-19 acabar. De cara, vai cruzar com eleições. Evidentemente, tudo o que for de eleição, política, que cruze com Covid, vai aparecer no robô. Ali vai ser uma fonte para identificar candidatos que desinformarem sobre o coronavírus”. Segundo ela, a ferramenta tem cerca de 2.260 checagens em português.

O robô checa a veracidade de informações por meio de uma simples pergunta ou palavra-chave. Após a verificação, a ferramenta classifica o conteúdo pesquisado como verdadeiro ou falso, além de fornecer o link para a notícia original e os motivos que mostram por que as informações não procedem. O chatbot mostra também a data em que foi feita a verificação e o veículo responsável pela checagem.

Para usar a ferramenta, que é gratuita, basta salvar o número +1 (727) 291 2606 na lista de contatos e mandar um “oi”. O robô vai iniciar uma conversa em português. (Com informações do UOL).

Mapa interativo reúne dados de 176 países sobre a Covid-19

O Big Local News, em parceria com o Pitch Interactive, da Universidade de Stanford, lançou o Covid-19 Global Case Mapper, mapa interativo que reúne dados de 176 países sobre a situação do coronavírus nessas regiões. O projeto traz também informações regionais e estaduais de 18 nações.

O mapa tem apoio da Google News Initiative e está disponível em 80 idiomas. As informações que veicula são do banco de dados aberto do New York Times, e do Centro de Ciência e Engenharia de Sistemas (CSSE) da Universidade Johns Hopkins. Elas são atualizadas diariamente. Confira!

E mais…

A Comissão Nacional de Mulheres Jornalistas da Fenaj lançou a pesquisa Mães jornalistas e o contexto da pandemia. A iniciativa tem como objetivo mapear a situação das profissionais do Jornalismo em relação ao exercício cumulativo de atividades laborais, afazeres domésticos e cuidados com os filhos. O questionário leva entre três e cinco minutos para ser preenchido e poderá ser respondido até 17 de agosto.


Maurício Stycer publicou em sua coluna no UOL em 9/8 uma análise sobre como as cinco principais emissoras de TV aberta cobriram o fato de o Brasil ter ultrapassado a marca de 100 mil mortes pela Covid-19. Segundo ele, “em uma ponta está a Globo, para quem a pandemia e as 100 mil mortes não podem ser compreendidas sem levar em conta como o Governo Bolsonaro está enfrentando a situação. Em outro canto estão Record, SBT e Band, que reconhecem a existência de uma crise sanitária, mas a enxergam como um problema que passa longe da esfera federal. Por fim, há a RedeTV, que não vê qualquer importância no assunto”. Confira a íntegra.


O Supremo Tribunal Federal definiu em 10/8 que os casos de contaminação de trabalhadores por Covid-19 podem ser enquadrados como doença ocupacional. A decisão ocorreu na análise da MP 927/2020, que autoriza empregadores a utilizar medidas excepcionais para tentar manter o vínculo trabalhista de seus funcionários durante a pandemia do novo coronavírus. Ao reconhecer a Covid-19 como doença ocupacional, o Supremo permite que trabalhadores de setores essenciais, entre eles jornalistas, que forem contaminados possam ter acesso a benefícios como auxílio-doença, protegidos pelo INSS.

Os profissionais que forem afastados pela doença devem realizar o preenchimento da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), documento que reconhece o acidente de trabalho e doenças ocupacionais. Para os trabalhadores que contraírem a doença e se recuperarem, a não comunicação do acidente de trabalho pode trazer dificuldades futuras, considerando que a Covid-19 é uma doença nova, que ainda pode apresentar sequelas. Quando ocorrem sequelas, é a comunicação feita por meio do CAT que garante ao trabalhador o recebimento do auxílio adequado, podendo ser afastado para tratamento sem correr o risco de ser demitido ou, em caso de demissão, ficar sem o benefício do INSS. Já no caso de o trabalhador vir a óbito, é a confirmação da doença adquirida em ambiente de trabalho que vai garantir à família o direito à pensão em valor integral. Mas se a informação não for feita por meio do CAT, os familiares receberão apenas o proporcional ao tempo de trabalho do falecido. E terão que lutar na Justiça para provar que a morte ocorreu pela exposição de um agente nocivo no ambiente de trabalho e, assim, passar a receber o valor correto da pensão. (Com informações de Congresso em Foco e Sindmédico-DF).


O Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão 2020 têm inscrições até 31 de agosto. Com o objetivo de dar oportunidade a estudantes de jornalismo de desenvolverem um trabalho desde a elaboração da pauta até a realização final, a edição deste ano será sobre o coronavírus. Os participantes terão acesso a conferências remotas com especialistas e depois serão organizados em grupos para produzirem as reportagens. Os estudantes terão ajuda de um professor de suas instituições de ensino e um jornalista indicado pela organização do prêmio.

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