Reunido pela primeira vez em 8/2, na capital do País, o Observatório Nacional da Violência contra Jornalistas e Comunicadores já recebeu as primeiras denúncias de ataques contra jornalistas. Participaram do encontro entidades de defesa do jornalismo e da liberdade de imprensa, além de órgãos do Poder Judiciário. Anunciado no início do ano por Flávio Dino, titular do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), o Observatório será coordenado pela Secretaria Nacional de Justiça (Senajus), tendo à frente o advogado Augusto de Arruda Botelho, secretário nacional de Justiça.

Durante o encontro, que ocorreu em formato híbrido, as entidades entregaram dossiê sobre os 45 casos de violência contra jornalistas ocorridos em apenas quatro dias no País, de 8 a 11 de janeiro, período em que houve os ataques em Brasília, seguidos do desmonte dos acampamentos de apoiadores do ex-presidente Bolsonaro diante de quartéis militares. As organizações também entregaram um documento com propostas para a atuação do Observatório. A maioria delas foi incorporada na estrutura pensada pela Senajus.

Para Samira de Castro, presidente da Fenaj, a reunião foi positiva, tendo desdobramentos concretos, como a sistemática de atuação do Observatório, a deliberação para criação de um banco nacional de dados, e o compromisso na apuração célere dos ataques de 8 de janeiro.

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