Organizações ligadas à liberdade de imprensa enviaram aos candidatos à Presidência da República uma carta-compromisso pedindo que eles se comprometam com a segurança dos jornalistas e a defesa de condições livres e seguras para a atividade jornalística durante as eleições.

A carta, assinada por onze organizações, faz sete recomendações para os presidenciáveis durante o período eleitoral: adotar discurso público que contribua para a segurança de jornalistas e prevenir a violência contra eles; condenar publicamente qualquer tipo de violência contra a imprensa; respeitar o sigilo à fonte; garantir o acesso igualitário de jornalistas e comunicadores a dados, atividades de campanha e coletivas de imprensa; não estimular que apoiadores ataquem, ofendam ou agridam jornalistas; não utilizar processos judiciais como forma de retaliação ou intimidação contra comunicadores; e não propagar conteúdos falsos e desinformativos sobre as eleições.

Assinam a carta Artigo 19, Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Associação de Jornalismo Digital (Ajor), Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Intervozes, Instituto Palavra Aberta, Instituto Vladimir Herzog, Repórteres sem Fronteiras (RSF) e Tornavoz.

Três dos quatro candidatos que lideram as pesquisas de intenção de voto já confirmaram recebimento do documento: Lula, Ciro Gomes e Simone Tebet. Os coordenadores de Jair Bolsonaro não haviam dado retorno até a publicação deste texto.

Leia a carta na íntegra.

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