O Instituto Reuters para Estudos do Jornalismo, da Universidade de Oxford, fez uma pesquisa sobre tendências e previsões para o jornalismo em 2022, sendo um dos principais temas a influência e impacto do formato remoto/híbrido no trabalho de jornalistas pelo mundo. Os participantes ocupam cargos estratégicos em suas redações, como CEO, editor executivo, chefe de digital e chefe de inovação.
O relatório, feito com 246 veículos de 52 países, mostrou que, em 70% das empresas, os executivos consideram que o trabalho remoto e híbrido aumentou a produtividade dos funcionários. Em contrapartida, 40% deles acreditam que o teletrabalho prejudicou a colaboração, a comunicação e a criatividade dos jornalistas.
A maioria dos participantes do estudo acreditam que, a partir de um provável controle da Covid-19 em 2022, o padrão de trabalho terá o formato híbrido, com algumas pessoas trabalhando presencialmente na redação e outras remotamente. A maioria dos jornalistas deve ir à empresa em dois ou três dias na semana.
Essa tendência foi detectada graças à quantidade de entrevistados que detectaram aumento de eficiência (70%), e de bem-estar (61%) com a implementação do trabalho remoto/híbrido.
Mesmo assim, alguns fatores geram preocupação entre os participantes, como a já citada piora em criatividade (48%), colaboração (45%) e comunicação (42%). Nestes três tópicos, menos de 30% relataram melhora.
Confira o relatório na íntegra.