
Ronaldo Brasiliense, repórter com 43 anos de carreira, um dos mais premiados da Região Norte segundo o Ranking dos +Premiados da Imprensa Brasileira, fez nesta quarta-feira (17/6), um relato público da visita insólita que recebeu da polícia em sua casa em Óbidos, no Pará.
Segundo ele, delegado, escrivão e dois investigadores estavam munidos de um mandado de busca e apreensão expedido pelo juiz Heyder Tavares da Silva Ferreira, titular da primeira Vara de Inquéritos Policiais e Medidas Cautelares de Belém.
O inusitado é que o documento não especificava o que deveria ser buscado e apreendido; registrava apenas: “Descoberta a coisa que se procura, será imediatamente apreendida e posta sob custódia da autoridade ou de seus agentes, devendo os executores, finda a diligência, lavrar auto circunstanciado, assinando com duas testemunhas presenciais”.
Ronaldo conta que indagou ao delegado que coisa seria essa e que ele não soube dizer. Mas os policiais passaram a revirar o único quarto da casa em busca da “coisa” que o juiz Heyder Tavares queria. Lúcio Flávio Pinto reproduziu em seu blog o relato de Ronaldo. Confira!