Cresceu em qualidade e quantidade a presença do Brasil na imprensa internacional em 2012, na comparação com 2011. Foram pouco mais de 5.100 reportagens, contra aproximadamente 4.900 em 2011, representando um crescimento de citações da ordem de 3,65%. As matérias consideradas de teor negativo tiveram uma redução de 7,32%, indo de 1.311 em 2011 para 1.215 em 2012. Na média, portanto, o percentual de menções negativas sobre o País caiu de 26,59% para 23,78%. O estudo, realizado desde 2009 por iniciativa da Imagem Corporativa, abrange o acompanhamento permanente de 15 veículos internacionais, a saber: Nikkei (Japão), China Daily (China), Clarín (Argentina), El Mercurio (Chile), El País (Espanha), Financial Times (Reino Unido), The New York Times (EUA), Le Monde (França), The Globe and Mail (Canadá), RIA Novosti (Rússia), The Economist (Reino Unido), The Times of India (Índia), The Economic Times of India (Índia), Wall Street Journal (EUA) e Washington Post (EUA). Divulgada pela agência em seu Boletim Brasil, esta edição destacou que esse melhor desempenho institucional do País na mídia internacional foi impulsionado pela Rio+20 e assinala que a pesquisa aponta para uma consolidação da imagem do País: “É uma clara sinalização de que o interesse dos estrangeiros pelo Brasil não foi um fenômeno temporário, resultante de aspectos específicos, tais como a criação do conceito BRICs, uma relativa estabilidade do País em meio à grande crise mundial iniciada com a quebra do Lehman Brothers ou ainda a euforia que se seguiu ao anúncio da descoberta do pré-sal. Na verdade, o maior interesse da imprensa internacional (…) deve-se a um conjunto de fatores (…), entre eles a relativa melhora nas condições de vida de um grande número de brasileiros; o consequente fortalecimento do mercado interno; o crescente número de turistas brasileiros em viagem ao exterior (e registrando alto nível de consumo); a expansão internacional das empresas nacionais; e a influência econômica e política do Brasil na América Latina”.