As mudanças pelas quais vem passando o Valor Econômico não pararam com o giro de editores que ocorreu entre dezembro e janeiro. Reformulações ainda maiores acontecem neste semestre, com a mudança do caderno Eu& e a estreia de um serviço em inglês para assinantes. Nesta 2ª.feira (13/2) o jornal já começou a circular com um novo Eu& que, em princípio, resgata o espírito do original caderno Eu&, existente desde o lançamento do jornal, em 2000. Na época, a editoria visava cobrir pautas de Cultura e Comportamento, com foco na pessoa física, que trafegassem de forma equilibrada em meio ao noticiário empresarial. Assim permaneceu até 2003, quando ganhou novos contornos editoriais para se adequar a um considerável enxugamento de equipe. Seu nome passou a ser Eu& Investimento e acabou abdicando daquele espírito mais leve, que agora está de volta. As pautas de abrangência corporativa migraram para as demais editorias e cadernos, particularmente o de Empresas. O caderno voltou a se chamar Eu& de 2ª a 5ª, mas às 6as retoma o nome Eu& Fim de Semana, com matérias de maior profundidade. Para reforçar o time nesta nova fase Amarílis Lage, que era editora da Criativa, foi contratada como sub de Cultura.O novo serviço para assinantes visa converter para o inglês matérias exclusivas ou analíticas do Valor. O conteúdo será veiculado em um site, acompanhado de boletins via e-mail. ?A ideia não é funcionar como uma agência de notícias com noticiário em inglês, mas um meio de fornecer material que só o Valor possui e que possa atender ao interesse cada vez maior do público estrangeiro sobre informações do Brasil?, explicou a J&Cia o coordenador do projeto, Hilton Hida (ex-O Globo e Wall Street Journal, em Washington). Segundo ele, o site entra numa fase mais intensa de testes em março, com produção regular. Três profissionais devem ser selecionados para compor uma equipe de conteúdo. A data de lançamento oficial depende dos testes em processo.Dança das cadeiras ? Além dessas novidades, o tráfego regular de chegada e saída no Valor Econômico está intenso. Para compor a reportagem de Agronegócios foram contratadas Janice Kiss, saída da revista Globo Rural; e Carine Ferreira, que vem do canal Terraviva. Alda do Amaral Rocha deixou a mesma editoria para estudar na Sorbonne, em Paris. Luciana Seabra passou do caderno de Tendências e Consumo para o de Investimentos, que também recebeu a repórter Adriene Castilho. Luciana Monteiro deixou a editoria de Finanças, também para uma temporada de estudos no exterior. A editora de Brasil Denise Norma negocia a contratação de alguém para substituir Bruno de Vizia, que era editor-assistente no online e saiu em janeiro. Também se despediu Luciana Otoni, que deixa a sucursal em Brasília a caminho da Reuters.O Departamento Comercial do jornal é outro que passou por mudanças. Entre elas, a promoção recente de Rosvita Sauressig a diretora geral da área, sucedendo a Selma Souto, que deixou a empresa no final de 2011. Todo o departamento está agora subordinado a Rosvita, exceto a área de publicidade legal, sob os cuidados de Andrea Flores. Rosvita continua comandando o Comercial do setor de Projetos Especiais, que conta hoje com cerca de 200 produtos, entre anuários e suplementos, que passa a contar com um editor-executivo, cargo que deverá ser exercido em sistema de rodízio por integrantes da própria equipe. Quem inaugura a função é Pedro Cafardo. Nos seis meses em que ficará à frente do novo trabalho será substituído no fechamento do jornal por Cristiano Romero, vindo de Brasília.