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sábado, novembro 23, 2024

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Ricardo Boechat é bicampeão de admiração

Top 10 é completado por Caco Barcellos, Eliane Brum, William Waack, Elio Gaspari, Miriam Leitão, Sandra Annenberg, William Bonner, Arnaldo Jabor e Xico Sá

Campeão de 2014, naquela ocasião praticamente empatado com Miriam Leitão, Ricardo Boechat disparou este ano na liderança, alcançando o bicampeonato. Com 20.460 pontos acumulados nos dois turnos de votação, ele é O +Admirado Jornalista Brasileiro de 2015, mais de 7 mil pontos à frente do 2º colocado, Caco Barcellos, com 13.170.

“Boechat liderou com folga os dois turnos de votação, o que mostra que este foi o ano dele”, diz Eduardo Ribeiro, idealizador do prêmio e diretor de Jornalistas&Cia e do Portal dos Jornalistas. “Penso que em grande parte esse bicampeonato foi impulsionado – à parte o talento profissional de Boechat, que é indiscutível – por três episódios de grande repercussão que o tiveram como protagonista”.

Desses episódios, o mais polêmico foi a resposta dirigida ao pastor Silas Malafaia, que o chamou de falastrão e o desafiou para um debate para que ele “parasse de falar asneira”. Foi ao vivo, durante seu programa na BandNews FM, em 19/6, quando, numa atitude incomum e surpreendente, mandou Malafaia “procurar uma rola”, frase que se espalhou como rastilho de pólvora nas redes sociais, repercutindo em todo o País.

Pouco depois, em 27/8, no seu mesmo programa na BandNews FM, ele fez um longo desabafo, revelando ter sofrido dias antes, nos próprios estúdios da emissora, um “surto depressivo agudo”, que o levou a ficar por cerca de 15 dias afastado de suas atividades. Disse ele: “Eu simplesmente sofri um colapso, um apagão no estúdio”, e “nenhum texto era compreensível”. Boechat finalizou o desabafo afirmando que “a depressão não escolhe vítimas por seu grau de instrução ou situação econômica. Castiga sem piedade e da mesma forma pobres e ricos, anônimos e famosos”.

O terceiro episódio que protagonizou também teve a ver com sua saúde. Em 5/11, ele contou, via facebook, que três semanas antes havia feito um exame preventivo, tendo descoberto um câncer de pele na cabeça, que foi removido com uma microcirurgia. Brincou postando uma foto e um texto dizendo “Minha careca, como vocês podem ver, ficou zero quilômetro”. E aproveitou o episódio para divulgar uma ação voluntária de médicos dermatologistas, capitaneados pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, que aceitaram dar consultas de graça em 23 estados, como parte da campanha do Dia Nacional de Combate ao Câncer de Pele.

Houve três mudanças entre os Top 10, na comparação com 2014: entraram Sandra Annenberg, que, com seus 6.295 pontos, subiu da 36ª para a 7ª colocação; Arnaldo Jabor, com 5.955, que saltou da 24ª para a 9ª; e Xico Sá, com 5.930, que sequer figurou entre os Top 100 em 2014 e este ano chegou para ocupar a 10ª posição.

Entre os outros sete houve apenas mudanças de posições. Caco Barcellos, por exemplo, foi 4º em 2014 e este ano, o vice-campeão. Eliane Brum subiu da 9º para a 3ª posição, com seus 8.435 pontos. William Waack ganhou uma posição, subindo do 5º para o 4º lugar, com 8.245 pontos. Elio Gaspari, 3º em 2014, ficou na 5ª posição, com 7.695 pontos. Miriam Leitão, vice-campeã quase empatada com Boechat em 2014, foi a 6ª classificada, com 6.690 pontos. E William Bonner, 6º em 2014, ficou no 8º lugar, com 6.060 pontos.

Para Sérgio Franco, CEO da Maxpress, a ampla experiência da empresa na organização de prêmios e concursos diversos no campo da gestão do reconhecimento permitiu um rigoroso acompanhamento da eleição nos dois turnos de votação, impedindo qualquer tipo de distorção: “Nossos processos identificavam automaticamente, por exemplo, votos em duplicidade e autovotos, permitindo-nos eliminá-los da votação final, como determinava o regulamento. Também pudemos com bastante eficácia chegar a uma lista confiável de indicações no 1º turno, graças ao amplo conhecimento do mercado e de seus profissionais que tanto a Maxpress quanto o Jornalistas&Cia têm. Imagine trabalhar três mil nomes, vindos de oito mil indicações, com grafias diferentes (Beth, Elizabeth, Elisabeth, Elizabete etc.) ou errada, nomes compostos (Francisco Bezerra, Francisco Ribeiro, Francisco Bezerra Ribeiro etc., que muitas vezes são a mesma pessoa). Isso foi fundamental para o sucesso do projeto”.

Os Top 50 – Entre os eleitos para o Top 50 (11º a 50º lugares) da edição 2015 do Prêmio Os +Admirados Jornalistas Brasileiros, oito nomes sequer figuraram no certame de 2014, casos de Zileide Silva (TV Globo), Evaristo Costa (TV Globo), Leonardo Sakamoto (da ONG Repórter Brasil), Adriana Araújo (TV Record), Adriana Carranca (O Estado de S.Paulo), Jamil Chade (O Estado de S.Paulo), Luís Fernando Veríssimo (O Estado de S.Paulo e outros jornais) e Ana Paula Padrão (Band). Confira a lista

Os Top 100 – Entre os Top 100 (51º ao 100º lugares), 25 são nomes novos, que não entraram no levantamento de 2014: Tadeu Schmidt (TV Globo), Maria Júlia Coutinho (TV Globo), Paulo Henrique Amorim (TV Record), Ana Paula Araújo (TV Globo), Paulo Vinícius Coelho (Folha de S.Paulo e Fox Sports), Eduardo Faustini (TV Globo), Heraldo Pereira (TV Globo), Sandra Passarinho (TV Globo), Antonio Prata (Folha de S.Paulo), Ernesto Paglia (TV Globo), Rodrigo Bocardi (TV Globo), Bob Sharp (revista Carro e site Autoentusiastas), Antero Greco (O Estado de S.Paulo e ESPN), André Caramante (Ponte Jornalismo), Celso Ming (O Estado de S.Paulo), Pedro Bassan (TV Globo), Christiane Pelajo (TV Globo/Globo News), Daniela Pinheiro (piauí), Fábio Pannunzio (TV Bandeirantes), Bruno Paes Manso (USP), José Trajano (ESPN), Leonêncio Nossa (O Estado de S.Paulo), Monalisa Perrone (TV Globo), Boris Feldman (Hoje em Dia e Autopapo), Eduardo Laguna (Valor Econômico) e Cláudia Safatle (Valor Econômico).

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