Em 10/11, diretores do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo voltaram a se reunir com representantes do Diário do Comércio para negociar a indenização dos jornalistas demitidos pelo jornal sem aviso prévio, em 31/10, em decorrência do fim da publicação impressa e manutenção da versão online com um número menor de trabalhadores. A proposta do Sindicato é que sejam garantidos quatro meses de vale-alimentação, plano de saúde e odontológico. Apesar de as negociações ainda estarem em curso, o prazo para o desligamento dos funcionários, que venceria nesta 5ª.feira (13/11), foi prorrogado para a próxima 2ª.feira (17/11), e já está garantido um salário nominal para os desligados. O Sindicato visa a obter também um segundo salário para quem atuou por mais de sete anos no jornal, mesmo valor que será estendido aos PJs. “O mínimo que se pode exigir da empresa é que reconheça o valor dos serviços prestados pelos trabalhadores e propiciem algo mais do que a simples indenização legal”, afirmou o presidente entidade José Augusto Camargo (Guto). Ainda não está definida a data de nova assembleia com os jornalistas.