Em defesa da liberdade de expressão e da pluralidade de ideias, 12 veículos uniram-se para criar a Associação Brasileira de Mídia Digital (ABMD), que surge para estabelecer uma relação saudável e construtiva com as grandes plataformas de tecnologia.

A associação se autointitula como “mais uma arma em defesa do Estado Democrático de Direito”. Em texto sobre o lançamento da iniciativa, a ABMD destaca a escassa pluralidade no debate de ideias promovido pelos grandes meios de comunicação, e que, se estamos nos aproximando de momentos mais tranquilos, isso se deve “à existência de veículos de mídia independentes, como os que formam a Associação”.

A diretoria da nova associação é composta por Florestan Fernandes Jr. (presidente), Luís Costa Pinto (vice-presidente) e Adriana Delorenzo (diretora administrativo-financeira).

Os doze veículos associados são Brasil 247, Consultor Jurídico, DCM, Revista Fórum, Jornal GGN, Jus.com.br, Portal Metrópoles, O Cafezinho, Opera Mundi, Plataforma Brasília, Sul 21 e TV Democracia.

ABMD pede retirada de live de Bolsonaro

A associação pediu a retirada de uma live realizada no canal do presidente Jair Bolsonaro no YouTube com ataques ao sistema eleitoral do País, bem como todos os vídeos provenientes do conteúdo postado pelo presidente.

Segundo a entidade, a live transmitiu “falsas vulnerabilidades das urnas eletrônicas e do processo de apuração e contagem de votos do Brasil” e “atacou instituições como o Supremo Tribunal Federal, o Tribunal Superior Eleitoral e seus ministros”.

A ABMD pede que o YouTube puna o canal dentro de suas regras, e que o Google e outras plataformas digitais derrubem a disseminação e circulação dos vídeos.

“Os veículos de comunicação que nós representamos fazem jornalismo independente e moderno”, escreveu a associação. “O ambiente digital é o ecossistema que habitamos. Nele, explicamos a conjuntura e levamos aos nossos leitores, telespectadores, ouvintes, assinantes, associados e parceiros, notícias reais e apuração honesta de fatos. Temos compromisso com a verdade. Ninguém, pode vir a esse ambiente de mídias digitais para confundir, mentir e dividir ainda mais a sociedade. Agir rapidamente contra as fake news, será didático para todos – sobretudo para o Brasil e para os brasileiros. E isso é urgente”.

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